Castelo de Almourol: aberto todos os dias de 1 de março a 30 de setembro
Parque de Escultura Contemporânea Almourol
Pela 1ª vez em Portugal existe um parque de escultura onde estão juntos os nomes mais representativos da escultura contemporânea portuguesa.

Coordenadas: 39.457666º, -8.432756º
Local: Vila Nova da Barquinha
Morada: Largo 1.º Dezembro

Pela 1ª vez em Portugal existe um parque de escultura onde estão juntos os nomes mais representativos da escultura contemporânea portuguesa. Integram este projeto Alberto Carneiro, Ângela Ferreira, Carlos Nogueira, Cristina Ataíde, Fernanda Fragateiro, Joana Vasconcelos, José Pedro Croft, Pedro Cabrita Reis, Rui Chafes, Xana e Zulmiro de Carvalho. As obras localizam-se nos sete hectares do Barquinha Parque, onde existe também uma galeria de exposições comissariada pela Fundação EDP, loja, ateliers artísticos e residências artísticas. Em 2012, foi nomeado para o Prémio Autores na categoria de Artes Visuais - Melhor Exposição de Artes Plásticas de 2012, da Sociedade Portuguesa de Autores.

Sobre a floresta

Alberto Carneiro, 2012
A peça revela uma das figuras mais simbólicas da obra de Alberto Carneiro (1937-2017): a mandala. Todos os elementos são dispostos simetricamente em raios e circunferências concêntricas, discursando sobre as realidades básicas do mundo, inscritas nas pedras – como arte, vida, água, ar, fogo e terra. Os pontos cardeais compõem o discurso, transmitindo uma energia universal.

Rega

Ângela Ferreira, 2012
Esta peça replica as formas e o modelo de rotação dos grandes mecanismos de rega que vemos pelos campos, mas muda de função. Pintada de múltiplas cores, em vez de cumprir um destino prático passa a cumprir um destino lúdico: serve de suporte a um conjunto de baloiços, integrando assim a arquitetura humanizada do jardim, convidando à interatividade do público infantil.

Casa quadrada com árvore dentro

Carlos Nogueira, 2012
Partindo de uma das formas mais simples de abrigo humano, a caixa, o artista introduz alguns temas, quer locais quer eruditos: as pilastras em que a casa assenta recordam as grandes cheias do Tejo e as casas-palafitas das comunidades avieiras vizinhas; a ausência do telhado e a existência de uma árvore que cresce dentro e sobre a casa remetem para a inevitabilidade da ruína de todas as coisas, mas também destaca a força da natureza sobre a obra humana.

Rotter

Cristina Ataíde, 2012
A merujona é um artefacto de vime usado no Algarve para a pesca. A sua bela e complexa forma, trazida para uma zona fluvial de pesca da lampreia e do sável, promove um subtil diálogo de culturas. Mas ao alterar a escala, os materiais e as cores, a artista confere-lhe uma dimensão contemporânea: a memória transforma-se em vida, e a obra alcança, neste jardim público, uma vocação infantil, popular e universal.

Concrete Poem

Fernanda Fragateiro, 2012
Esta grande escultura integra o jardim de modo a confundir-se com uma peça de mobiliário de uso comum. Um complexo conjunto de bancos, que é um convite para o descanso e o exercício. Um lugar de jogos, concretos e poéticos, que podemos ocupar fisicamente e descobrir na sua riqueza visual.

Trianons

Joana Vasconcelos, 2012
Esta obra recorda os pequenos pavilhões de verão da aristocracia absolutista. Temos assim um corte entre dois tempos históricos (antes da Revolução Francesa e a atualidade), entre dois tipos de uso (do exclusivo à democratização dos equipamentos), entre dois tipos de desenho e construção (da delicadeza e preciosidade à simplificação e massificação).

S/Título

José Pedro Croft, 2012
Quatro enormes espelhos de aço desmultiplicam o espaço, capturam e reenviam imagens da paisagem e dos seus habitantes. Registam os ritmos da natureza, realizam inesperadas colagens entre o espaço. Os espelhos transformam o jardim em cenário e os seus utilizadores em atores de uma peça improvisada.

Castelo

Pedro Cabrita Reis, 2012
Estamos perante uma citação arcaica da ideia de torre e castelo ou um modelo e marco memorial. A pedra granítica evoca o tempo longo da História, ao mesmo tempo que o encastrado das pedras permite a entrada dinâmica da luz solar registando nas superfícies as diferenças de cada instante do dia.

Contramundo

Rui Chafes, 2012
Em ferro pintado de negro, o artista cria aqui um modelo orgânico de memória, tão inquietante quanto a sua escala gigantesca. Esta couraça é o resto de uma vida perdida, ou esconde um animal ameaçador? Quase escondido entre árvores e canaviais do jardim, é ele que nos põe em perigo ou somos nós quem o ameaça?

Linha da terra e do rio

Zulmiro de Carvalho, 2012
Elevando-se como um pedestal gigantesco, esta escultura ganha depois leveza no braço, suspenso em instável equilíbrio sobre o solo, numa delicadeza que quase o transforma num desenho espacial.

Casa no céu

Xana, 2012
Caixas de armazenamento industrial passam a fazer as vezes de tijolos e é com eles que o artista constrói uma casa pré-fabricada. Pode ser maqueta ou modelo utópico para habitações de baixo custo. Por outro lado, inserida num jardim público, passa a fazer parte de um projeto de divertimento sem que as preocupações sociais necessitem de ser explicitadas.

Visitas guiadas
Posto de Turismo de Vila Nova da Barquinha
Largo 1.º Dezembro
2260-403 Vila Nova da Barquinha

Nr. de Telefone: 249 720 353* | 249 720 358*
Email: turismo@cm-vnbarquinha.pt
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**Chamada para a rede móvel