Castelo de Almourol: aberto todos os dias de 1 de março a 30 de setembro
Roteiro de Arte Pública Fundação EDP
Um projeto artístico com a comunidade, promovido em parceria com a Fundação EDP.

Local: Concelho de Vila Nova da Barquinha

O ponto de partida é o Barquinha Parque, que acolhe o Parque de Escultura Contemporânea Almourol. Mesmo ao lado, visitamos o depósito de águas no qual o artista Carlos Vicente pintou a obra Nau Catrineta, que dá as boas-vindas ao roteiro do Arte Pública fundação EDP – Artejo e nos diz que o rio Tejo tem uma importância central no concelho de Vila Nova da Barquinha. Seguimos para a Rua D. Maria II, onde se situam as escolas, e podemos apreciar a obra de Violant dedicada a Sophia, à sabedoria. A ligação às escolas mantém-se também na obra Adolescências, na Rua Capitão Salgueiro Maia, que teve a participação dos alunos do 12º ano do curso profissional de Multimédia.

No Cardal, o apocalipse está próximo em mais uma intervenção de Violant no espaço público e, na Atalaia, Vhils representou um oleiro a trabalhar, ofício que teve grande vitalidade no passado. Seguimos para o Alto da Fonte, onde Manuel João Vieira se inspirou nos painéis de azulejos das estações de comboios.

Em Limeiras/ Praia do Ribatejo, Carlos Vicente considerou importante retratar a vertente campestre do município. Também em Praia do Ribatejo, na fachada do atual Espaço Memória Payo Pelle, Violant retratou a ausência do soldado do seio familiar, com a ajuda da universidade sénior local.

Continuamos, em direção a Tancos, e chegamos ao posto de transformação da EDP Distribuição que se encontra junto à Igreja Matriz, onde Carlos Vicente representou a força de braços do barqueiro. Ao fundo, vemos o castelo de Almourol, ex-líbris da região. Um pouco mais à frente, na direção de V. N. da Barquinha, existe uma obra feita a quatro mãos, por Violant e Carlos Vicente, na parede de uma antiga escola primária, na qual se pode ver representada a desconstrução de uma charada. Por último, na empena da Loja do Cidadão e da sede do Pára-clube Boinas Verdes, já de regresso a V. N. da Barquinha, Violant desenhou um executivo de fato e gravata a cair com um monte de notas a voar à sua volta.

"Nau Catrineta", Carlos Vicente, 2019 Vila Nova da Barquinha

Coordenadas: 39º 27'26.20"N 8º26'00.15"O

Lá vem a nau catrineta, que tem muito que contar! Sonhava eu em criança, poder nela um dia viajar…

"Sophia", Violant, 2018, Vila Nova da Barquinha

Coordenadas: 39º 27'41.58"N 8º26'29.05"O

A mística personagem pode ser interpretada como a personificação da sabedoria no meio de um emaranhado de silvas, simbolizando a ignorância selvagem que a cerca e que a pode magoar, porém sustem-se confiante e tranquila na leitura do infinito pergaminho que a protege.

"Adolescências", Carlos Vicente, Posto de Transformação EDP D, 2018, Vila Nova da Barquinha

Coordenadas: 39º 27'44.89"N 8º26'48.33"O

A mística personagem pode ser interpretada como a personificação da sabedoria no meio de um emaranhado de silvas, simbolizando a ignorância selvagem que a cerca e que a pode magoar, porém sustem-se confiante e tranquila na leitura do infinito pergaminho que a protege.

“MAYDAY”, Violant, Ponto de Transformação EDP D, 2018, Cardal

Coordenadas: 39º 27'51.95"N 8º27'10.45"O

Submergimos nas ruínas do pós-diluviano de uma paisagem moderna, com a alusão a uma barca naufragada num cenário que tem a intenção de questionar sobre a narrativa da imagem, estimulando a reflexão sobre o que pode despoletar as consequências da atual civilização de consumo.

“Vila de Oleiros” Vhils, Posto de Transformação da EDP D, 2018, Atalaia

Coordenadas: 39º 27'51.95"N 8º27'10.45"O

A obra faz homenagem aos oleiros, uma profissão com grande expressão naquela vila, e tem como base uma fotografia da autoria de Pérsio Basso, fotógrafo da Câmara Municipal. O registo datado de 2008 retrata João Caetano, o último dos oleiros de Atalaia, a moldar o barro na sua roda manual, num processo completamente artesanal.
No final do Séc. XIX, existiam cerca de 35 olarias na Atalaia, considerada na altura uma verdadeira capital da olaria. Desta localidade onde abundava o barro, partiram oleiros para trabalhar em outras regiões do país.

“Quase, banda desenhada”, Manuel João Vieira, Posto de Transformação EDP D, 2018, Moita do Norte

Coordenadas: 39º 27'53.94"N 8º26'21.89"O

Painel de azulejo que conta estórias da comunidade local, em banda desenhada. A ligação ao rio, as suas gentes marítimas, os ventos, as ninfas e outras musas são elementos que adornam o PT do Alto da Fonte, Vila Nova da Barquinha.

“O Campo”, Carlos Vicente, Posto de Transformação da EDP D, 2018, Limeiras

Coordenadas: 39º 29'46.63"N 8º20'54.80"O

O Campo é a mais recente obra do projeto ARTEJO, da autoria de Carlos Vicente, a pintura executada no posto de transformação da EDP em Limeiras, faz uma alusão à flora e fauna locais, como o campo das oliveiras ou a velha figueira que lhe fica em frente. As aves ancestrais e os gatos teimosos. Cenários campestres que alimentam a sua dissertação artística enquanto técnico de cultura.

“Ausência”, Violant, Posto de Transformação da EDP D, 2018 Praia do Ribatejo

Coordenadas: 39º 27'57.48"N 8º21'18.09"O

O Campo é a mais recente obra do projeto ARTEJO, da autoria de Carlos Vicente, a pintura executada no posto de transformação da EDP em Limeiras, faz uma alusão à flora e fauna locais, como o campo das oliveiras ou a velha figueira que lhe fica em frente. As aves ancestrais e os gatos teimosos. Cenários campestres que alimentam a sua dissertação artística enquanto técnico de cultura.

“Mãos de Arrais”, Carlos Vicente, Poste de transformação EDP D, 2018, Tancos

Coordenadas: 39º 27'36.80"N 8º23'54.64"O

“Mãos de Arrais” é uma homenagem aos marítimos da vila. Uma referência aos homens que subiam o rio ao sol e à chuva, com as mãos crispadas das varas longas com que ligavam as duas margens, uma vida dura cujas lágrimas eram secadas pelo vento. Homenagem também ao desenho cru e duro de Burne Hogart, a força da linha que é utilizada para dar forma a esta obra.

“NOA - O barqueiro, o lobo a ovelha e a couve”, Violant e Carlos Vicente, 2018, Tancos

Coordenadas: 39º 27'32.47"N 8º23'58.71"O

A obra remete para os tempos em que o edifício teve funções de escola primária. Na altura os alunos eram desafiados a resolver um problema matemático em que eram protagonistas um barqueiro, um lobo, uma ovelha e uma couve. Por outro lado, o barqueiro é também uma figura indissociável da vila ribeirinha, que com a força dos seus braços movia a barca que diariamente ligava as duas margens do Tejo.

“VERTIGO”, Violant, 2018, Vila Nova da Barquinha

Coordenadas: 39º 27'29.66"N 8º25'49.53"O

A relação dos elementos é um convite à construção do enredo para a imagem, onde o aparato da queda é irreversível para a personagem vincada na morfologia da parede. Como uma metáfora sobre a brevidade da vida, o dinheiro inunda a imagem numa situação em que perde todo o valor.

"Música e tradições", Maike Bispo, 2021 Vila Nova da Barquinha

Um projeto inserido na programação cultural em rede VOLver.

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